ECOS DO
GRITO
Informativo
nº. 175 –
Outubro/2012
“Queremos um Estado a
serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”
Olá companheiros/as que animam o Grito dos/as
Excluídos/as!
Continuamos
a socialização das noticias que estão chegando à secretaria, dos gritos
acontecidos pelo Brasil.
Quem ainda
não enviou sua noticia, agora é a hora!
Ecos de Gritos da região NORTE
Manaus/AM: Dia 07/09, o Grito reuniu as áreas
missionárias, paróquias, pastorais, organismos e movimentos sociais para gritar os direitos dos povos. Os
manifestantes se concentraram na Av. Constantino Nery, onde gritaram pela falta
d´água, pela moradia, contra o aumento do trafIco de pessoas, contra o caótico
transporte coletivo. Todos esses gritos foram encaminhados como carta
compromisso aos candidatos a prefeitura de Manaus. O grupo de jovens do bairro
Novo Israel apresentou uma atração artística manifestando a ausência da
acessibilidade à saúde pública. Em seguida saíram em caminhada pelas Avenidas
Constantino Nery e Kako até a Ponte do
Bariri, a Pastoral da Juventude, gritou: “Chega de Violência e Extermínio de
Jovens”! O movimento indigenista e a Pastoral da Saúde encerraram os gritos do
manifesto. A Paróquia São Pedro finalizou o ato com a mística e dança artística
e show musical da banda da Área Missionária Tarumã deixando um gostinho de
quero mais para 2013. Alguns cartazes com os dizeres: “Terra e Moradia direito
de todos”; “Para que haja progresso abaixo a corrupção”; e ainda fizeram o desenho
de uma pessoa no chão escrito: “Capitalismo Sangrento”. Vídeo: http://globotv.globo.com/rede-amazonica-am/jam/v/movimentos-sociais-ligados-a-igreja-catolica-realizam-o-grito-dos-excluidos-em-manaus/2128933/
http://especial.caritas.org.br/2012/09/11/arquidiocese-de-manaus-realiza-grito-dos-excluidos/
Belém/PA: Dia 07/09, o desfile do Grito,
aconteceu paralelo ao desfile militar, contou com grande número de participantes que protestaram pelas ruas da
cidade em defesa da Amazônia e de seus povos. A concentração
aconteceu no Centro Arquitetônico de
Nazaré (CAN), e seguiu pela avenida Nazaré até a rua Dr. Moraes e de lá
seguindo pelo último quarteirão da avenida José Malcher até chegar à Praça da
República. Protestando contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte
e a criminalização dos movimentos sociais, seguiram em caminhada onde
realizaram algumas manifestações artísticas e representações dos temas
debatidos. Maurício
Santos, disse: 'As populações locais e os índios não foram sequer ouvidos
durante o processo de instalação em Belo Monte. Todas essas contradições
favorecem as batalhas judiciais. Uma prova é que a Justiça também faz esta
mesma avaliação', explica Maurício. Alguns cartazes diziam: “Queremos o Xingu,
vivo e livre para sempre. Pare Belo Monstro”. “Em defesa da vida! Não as
barragens de Belo Monte”. “Ou ficar o Xingu vivo, ou morrer pelo meu rio”
Noticias:
http://noticias.orm.com.br/noticia.asp?id=608038&%7Cgrito+dos+excluidos+toma+as+ruas+de+belem+em+protesto
http://www.filhasdoamordivino.com.br/index.php?view=article&catid=1%3Alatest-news&id=358%3Agggg&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content
Capanema/PA: Dia 06/09, á noite a juventude Franciscana,
a ordem Franciscana secular, o grupo Anawin se juntaram em passeata e assim aconteceu
o 1º Grito da cidade, os manifestantes estavam com
muito entusiasmo, cartazes e carro de som pelas ruas da cidade, chamaram
atenção da população que recebeu o bloco do grito com aplausos mostrando seu
apoio a passeata e as reivindicações. A cidade com aplausos mostrou seu apoio,
mas também sua carência de pessoas preocupadas com os direitos.
Amapá/AP: Dia 08/09, a concentração do Grito foi no
local onde estão as casas das famílias despejadas, cerca
de 70 pessoas, com forte presença de jovens e crianças, deram destaque a
temática da Paz, saíram em caminhada pelas ruas da cidade, fazendo memória as
famílias despejadas. Realizaram paradas na Promotoria de Justiça, exigindo
lisura nos concursos públicos, educação de qualidade e moradia, outra parada na
Prefeitura e Câmara dos Vereadores, onde exigiram o combate à corrupção
eleitoral. Encerraram o Grito na Praça, com celebração e partilha.
Calçoene/AP: Dia 08/09, cerca de 70
pessoas, participaram da celebração na igreja e depois na Praça fizeram uma
breve memória do Grito, com representantes das equipes da paróquia e pastorais.
Ferreira Gomes/AP: Dia 06/09, o Grito aconteceu pela 1ª vez no
município, foi organizado pela paróquia, pastoral da
criança, grupo de jovens e catequistas, com apoio valioso das irmãs. Eram 72
pessoas caminharam, cantaram e gritaram sua indignação contra as péssimas
condições na educação, saúde e segurança. Foi lembrado que 72
era o número dos discípulos que Jesus enviou dois a dois. O destaque foi o
protesto contra a construção da hidrelétrica, que está deixando vários bairros
sem água, contamina as águas do rio Araguarí e traz para o município inúmeros
problemas como: prostituição, drogas e violência. O Grito começou e terminou na
beira do Rio Araguari, encerrando ao pôr do sol, com partilha de pão, dança dos
jovens, partilha de sementes e um saboroso mingau de milho.
Faixas:
“Gritamos: vida para o rio Araguari; “Juventude e exclusão social geradora de
violência”; “
Pracuuba/AP: Dia 16/09, o Grito foi realizado através de um encontro com assentados e
moradores das proximidades, onde debateram o Grito o combate à corrupção
eleitoral. Saíram em caminhada pelas ruas da cidade com cartazes do grito,
e exigindo eleições limpas.
Laranjal do Jari/AP: Dia 07/09, pela manhã, concentração do Grito foi na beira do rio Jarí, saíram em caminhada
pelas ruas da cidade, onde realizaram 4 paradas, e refletiram sobre os temas da Saúde e Meio Ambiente, Educação, Participação
no processo eleitoral, Denúncia e Combate à corrupção a nível municipal,
estadual e de Brasil. Ao longo da caminhada os jovens da PJ, realizaram algumas
encenações e animação. Realizaram uma celebração, onde cantaram o hino nacional
e destaque para a bandeiras do município e do Brasil. Encerraram com uma partilha
de frutas e comidas regionais, oferecidas pelas comunidades.
Macapá/AP: Dia 07/09, cerca de 300
pessoas de comunidades, pastorais e movimentos populares participaram do Grito.
Na caminhada realizaram várias paradas, com reflexões sobre os temas do Grito
2012, assumidos pelo grupo de articulação do Grito. A Associação de moradores e
comunidades dos bairros Araxá e Zerão deram destaque às condições de abandono e
descaso em que se encontram. O encerramento, ao meio dia, foi no Marco Zero do
Equador, monumento que sinaliza o local onde passa a linha imaginária do
equador. O destaque foi o combate à compra de votos, corrupção eleitoral,
combate à corrupção e impunidade, participação popular. Além das Pastorais, o
MCCE-Amapá e o Transparência Amapá e o Movimento Mãos Limpas assumiram esta
parte. Ao longo da caminhada foi distribuído material sobre Eleições Limpas, e
coletado assinaturas em apoio às ações do Ministério Público contra as
irregularidades nas licenças ambientais para construção das
Hidroelétricas nos municípios de Porto Grande e Ferreira Gomes.
Porto Grande/AP:
Dia 07/09, pela manhã, cerca de 15
pessoas, realizaram o grito, com uma caminhada pelas ruas da cidade, onde
denunciaram os impactos provocados pelas hidrelétricas. Encerraram o ato com
uma celebração, lembrando a importância deste dia.
Boa Vista/RR: Em preparação ao grito,
realizaram oficinas, formações, encontros semanais tendo como pano de fundo e
objetivo de estudo o tema da quinta semana social: O Estado que temos e o
Estado que queremos. No dia 07/09, foi uma continuação da passagem da Cruz
Peregrina e do ícone de Nossa Senhora, a ocasião de dar voz aos gritos das
juventudes cansadas de promessas, da falta de políticas concretas assim como um
grito de conscientização contra a corrupção eleitoral e todas as formas de
corrupção, desvio de verbas públicas, abandono das periferias. O Grito começou
na comunidade Cristã de São João Batista no Bairro Caranã, por volta das 16h,
seguindo pelos bairros de Jardim Caranã, União, Urbanização Nova Boa Vista,
Piscicultura chegando à Praça Central da Cidade Satelite, onde aconteceu o
encerramento com a fala do bispo de Roraima Dom Roque Paloschi, que colocou “a importância destas pequenas
sementes que precisam ser continuamente lançadas. Neste sentido faz pensar a
fragmentação dos movimentos sociais
atrelados a projetos governamentais e reféns de
individualismos. ” Por isso, passo a passo, também a sombra do Monte
Roraima os povos nativos estão caminhando repropondo a todos nós o Grito que
sai das entranhas da Mãe Terra ameaçada pelo desenvolvimento, pelos projetos do
PAC, de uma terra sem males e o sonho do Bem Viver. Alguns cartazes dos
manifestantes: “Quem tá preso, também tem fome de justiça. Quem tá preso tem
pressa. A justiça não pode ser cega. Nós existimos”.
Guajará Mirim/RO: Dia 07/09, a concentração foi na Rua 15 de
Novembro, saíram em caminhada com faixas
e cantos, onde gritaram por Saúde, Trabalho, Igualdade, Educação de qualidade e
paz em primeiro lugar.
Atenção Articuladores:
Atenção:- O site do grito
está atualizado com todas as notícias, materiais (jornais, cartazes, ecos do
grito e histórico atualizado).
Lembramos: Estamos no aguardo das noticias de como
foi o Grito na sua cidade, mande fotos, vídeos e materiais que tenham saído na
imprensa local até 15 de Outubro de 2012
Este
material é para construirmos o próximo jornal do Grito com as noticias dos
Gritos acontecidos, bem como, o DVD do
18º Grito.
Fique por dentro:
O Grito dos/as
Excluídos/as, está com endereço nas redes sociais: facebook – gritodosexcluidos e blog
– www.gritoexcluidos.blogspot.com.br, além do site – www.gritodosexcluidos.org).
Utilizem deixem suas mensagens.
Agende-se
07/10 - Eleições municipais – 1º
turno
23 e 24/10 – Plenária Nacional da Assembleia
Popular/SP.
25/10 – Reunião da Coordenação
Nacional do Grito/SP
Expediente
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos Tel.
(11) 2272-0627.
Ari José Alberti, Karina da Silva Pereira
Correio eletrônico: / gritonacional@terra.com.br / www.gritodosexcluidos.org
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