quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Carta Política do VIII Encontro Nacional da Articulação Semiárido Brasileiro (VIII EnconASA)


Carta Política gerada durante o VIII EnconASA, em Januária/MG, no período de 19 a 23 de novembro.

link: Carta Política EnconASA

Seminário do Fórum Dom Helder Câmara elege 1 de Maio como horizonte de mobilização para 2013!


Seminário do Fórum Dom Helder Câmara 
elege 1 de Maio como horizonte de mobilização para 2013!


Neste último sábado, dia 24 de Novembro, mais de 40 lutadoras e lutadores do grande Recife se reuniram, no Movimento dos Trabalhadores Cristãos, para debater os rumos da luta popular em Pernambuco para 2013. O Fórum Dom Helder é uma iniciativa surgida a partir da história e da força do Grito dos Excluídos e se propõe a ser um fórum permanente de articulação das diversas lutas populares buscando uma sociedade livre da exploração e da opressão. O seminário veio sendo construído desde Setembro, após a grande mobilização do Grito dos Excluídos em 2012 e foi uma síntese dos desafios pautados pelos movimentos que integram as manifestações do Grito há muitos anos. 



O período da manhã foi dedicado ao estudo e debate dos desafios da conjuntura. Tivemos a contribuição do companheiro Gleyson Melo, da Assembléia Popular, que nos ajudou a sistematizar o conteúdo trazido pelos próprios movimentos que integraram o seminário e a fazer o resgate histórico do período que vivemos.   Unificamos a compreensão em torno dos verdadeiros inimigos da classe trabalhadora hoje: o grande capital financeiro, o neoliberalismo e as forças conservadoras que se reorganizam para fazer retroceder a roda da história.  

                                                                

Foi também o momento de entendermos as contradições do projeto neodesenvolvimentista de cunho conservador em curso hoje em nosso país e as possibilidades de construção da força própria do Projeto Popular. Trata-se de resgatar a luta por direitos e por Reformas Estruturais (a Reforma Agrária, a Reforma Urbana, a luta pela Saúde pública e de qualidade, pela Educação universal, pelo direito ao trabalho, etc.) em um momento de ofensiva do capital combinado com o aumento de greves e de mobilizações. 



O período da tarde foi dedicado ao debate das lutas unitárias para o próximo período. Elegemos como tema três questões centrais que atingem a vida de milhares de trabalhadoras e trabalhadores em nossa cidade: a luta pelo direito ao trabalho, a luta pela saúde e a luta contra a privatização da Água e da vida. 

                                                            

Novamente em grupos, debatemos o calendário de lutas para 2013. De forma consensual, os participantes elegeram o Primeiro de Maio como horizonte de luta para as atividades do Fórum Dom Helder. Isso se deva à importância de resgatar a história de resistência e rebeldia que a data contém e também de articularmos um importante processo de mobilização que consiga agregar entidades do movimento popular, dos movimentos de juventude, movimentos de mulheres, da teologia da libertação, dos movimentos de luta pela terra e do movimento sindical em torno de bandeiras comuns que sejam um pólo catalisador das mobilizações e greves que devem aumentar no próximo período. 

                                                              

Nosso desafio é colocar em marcha a força do Projeto Popular em nossa cidade resgatando, a partir da mística e da história do Grito dos Excluídos, a força de mobilização do Dia das Trabalhadoras e dos Trabalhadores. Deverá ser um processo construído em mutirão a partir das contradições reais de nossa cidade, ou seja, é hora de irmos aos bairros, locais de trabalho, ruas e praças para promover o encontro dos sonhos e da resistência de nosso povo. Convocamos à todas e todos para a construção de um Primeiro de Maio de Luta em Recife!!


                                                                

O Fórum Dom Helder encerrará suas atividades do ano de 2012 com uma confraternização no próximo dia 10 de Novembro, às 15hs, no MTC. Momento lúdico de despedida desse ano de tantas sementes plantadas e momento também de preparar nossas energias para a colheita que virá. Aproveitamos para convidar à todas e todos para que se façam presentes em nossa primeira reunião em 2013, no dia 21 de Janeiro, às 15hs, na sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos (Rua Gervásio Pires, próximo ao Shopping Boa Vista) momento onde devemos organizar o calendário de lutas e atividades até a data do 1 de Maio. 


Desejamos aos lutadores e lutadoras um feliz Natal (momento de nascimento e de esperança) e um ano novo de muitas lutas, sorrisos e utopias!

Pátria Livre!
Venceremos!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ecos do Grito nº 183


ECOS DO GRITO 
Informativo nº. 183 –                                                                  Novembro/2012
“Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”

Olá companheiros/as que animam o Grito dos/as Excluídos/as!
Continuamos a socialização das noticias que estão chegando à secretaria, dos gritos acontecidos pelo Brasil.

Ecos de Gritos da região NORDESTE – quinta parte

Fortaleza/CE: Dia 07/09, a concentração do Grito teve início às 9h30, na Praça do Cearte, entre a Av. Santos Dumont e a Rua Carlos Vasconcelos, iniciaram o momento orante com acolhida e mistica, cerca de 4500 pessoas, sairam em caminhada pelas ruas de acesso à Beira Mar, passaram em frente ao palanque das autoridades no final do desfile oficial, mas as autoridades tinham ido embora. Com alas das temáticas realizaram atos em defesa da moradia, do trabalho e geração de renda, da segurança, alternativas de trabalho, lazer e educação para os jovens, saúde, também ocorreram protestos contra as grandes obras da Copa 2014 que vem desalojando muitas famílias em Fortaleza. Protestos contra o Estado excludente e violento. Reivindicação por um Estado democrático e promotor da Justiça Social. Os jovens e adolescentes, pediram por uma politica de educação mais eficiente, pintaram seus rostos com as cores vermelho, verde, azul, amarelo e branco, que representam os cinco continentes. Houve ampla participação dos movimentos e pastorais sociais, destaque para a participação popular e das comunidades. Depoimentos: Elisa do Nascimento, catequista da paróquia N. S. de Salete: “Meu grito é de indignação. Eu clamo por uma saúde de qualidade”. Rita Cássia Aguiar, agente pastoral, disse: “A comunidade do Barroso está precisando de mais segurança, além de educação e saúde. Essa manifestação é para mostrar que o povo não está de acordo com essa política”.
Maria Clara, estudante, 17 anos, considerou importante esse tipo de mobilização. “Nós devemos ser agentes de mudanças. O povo passivo se constitui na principal arma da corrupção”.

Teresina/PI: Dia 07/09, às 7h, celebração na Praça Rio Branco, onde aconteceu acolhida e mística, leitura e reflexão da realidade sobre temas do Grito deste ano, são eles: onde estão nossos direitos? Estado e saúde pública; drogas: sociedade adoecendo; Violência contra a mulher; Juventudes: Exclusão social e violência. No momento penitencial, as pessoas entram carregando símbolos: Mãe Terra – símbolo: balaio grande com terra e sobre ele o globo; Saúde – símbolo: jaleco ou estetoscópio ou maleta de primeiros socorros; Seca com venda e compra de votos – símbolo: 8 potes com água representando as 8 dioceses que sofrem com a seca; Justiça Social – símbolo: vela ou uma pessoa caracterizada maltrapilha suja, com vestes amassadas, rasgada e tarjetas com palavras: fome, injustiça, preconceito, negação de direitos, violência e outras; Educação – símbolo: professor com faixa escrito greve ou a frase: Mesmo sem Greve a realidade da educação continua GRAVE ou um grupo de 5 pessoas caracterizadas (operário, domestica, professora(o), etc) simbolizando as classes de trabalhadores(as) trazendo uma faixa: Queremos um Estado, que respeite a vida, o trabalho e a cidadania de todas as classes trabalhadoras!. Cada símbolo foi um pedido de perdão.
Após a celebração se concentraram em frente ao Tribunal Regional Eleitoral onde sairam em caminhada para a Av. Frei Serafim, passando pela Av. Marechal Castelo Branco onde caminharam no lado oposto ao desfile oficial. Houve manifestação forte das pastorais e movimentos sociais com ampla participação popular. Realizaram momento de denúncia (O Estado que temos), fizeram uma apresentação com a música o rato roeu, foi apresentada de forma lúdica com pessoas vestidas de ratos usando palavras que indicam a ausência de direitos e reivindicando melhorias nas áreas da segurança, saúde (mulheres, gestantes, crianças, cadeirantes, cegos), educação, saneamento básico, água, energia elétrica, moradores de rua e juventudes. E um protesto contra a corrupção e Uma das bandeiras durante o desfile foi à denúncia feita pela Cáritas Brasileira, sobre a troca de votos por água no interior do estado. E momento de anúncio (o Estado que queremos), com a música Viva o povo brasileiro, usada para representar os direitos e políticas públicas para as mulheres e jovens na perspectiva da segurança e qualidade de vida, o direito á saúde pública e a educação gratuita e de qualidade. No inicio da manifestação a PM não queria deixar o grito passar com 2 carros de som.Depois de muita negociação a avenida foi liberada. A manifestação foi muito forte e bonita com a participação de cerca de aproximadamente 500 pessoas. Depoimento Carlos Humberto Campos, coordenador da cáritas: “Não troque seu voto por Água”. Ele afirma que há denúncias dessa prática em Picos, Oeiras e São Raimundo Nonato. “Esse ano, um dos focos do Grito dos Excluídos é a seca. Um milhão de pessoas no Piauí estão sem água e alimento. Ainda há comunidades que vendem seu voto por água. É uma vergonha”.

São Luis/MA: Dia 07/09, a concentração foi no Largo de São Pedro, bairro Madre de Deus, cerca de 200  pessoas, sendo operários, padres, freiras, jornalistas, sindicalistas, artistas, professores,  militantes de movimentos sociais, partidos políticos e estudantes, por volta das 10h saíram em marcha e entraram na Avenida Vitorino Freire, nas proximidades da rotatória do Bacanga, local onde acontece o desfile oficial. Um destacamento da Policia Militar agrediu e dispersou os manifestantes com bombas lacrimogêneas e spray de pimenta, prenderam o jornalista Ramon Alves e outros militantes, que foram impedidos de exercer o direito de manifestação. Distribuíram um manifesto intitulado Queremos outros quatrocentos! Em contraponto as comemorações de 400 anos de São Luis.
Atenção Articuladores:

Lembramos: Estamos no aguardo das noticias de como foi o Grito na sua cidade, mande fotos, vídeos e materiais que tenham saído na imprensa local até 05 de Novembro de 2012.

**Este material é para construirmos o próximo jornal do Grito com as noticias dos Gritos acontecidos, bem como, o DVD do 18º Grito.

Agende-se
- Dia 13/12/2012 – Reunião de preparação ao Encontro Nacional de Articuladores em 2013, às 9:30, na secretaria nacional.
- Dia 21/02/2013 - Reunião Coordenação Nacional do 19º  Grito, momento onde iremos decidir o lema, eixos, cartaz e objetivos do Grito:
***Enviem sugestões!! Para que todos possamos participar da construção e decisão do lema do próximo Grito, ainda neste ano ou até 14/02/2013.
- Dias 26 a 28/04/2013 -  15º Encontro Nacional de Articuladores/as do Grito, local São Paulo/SP.
****Organizem suas agendas reservando a data.

Expediente
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos Tel. (11) 2272-0627.
Ari José Alberti, Karina da Silva Pereira
facebook – gritodosexcluidos / blog – www.gritoexcluidos.blogspot.com.br.

Ecos do Grito nº 182


ECOS DO GRITO 
Informativo nº. 182 –                                                                  Novembro/2012
“Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”

Olá companheiros/as que animam o Grito dos/as Excluídos/as!
Continuamos a socialização das noticias que estão chegando à secretaria, dos gritos acontecidos pelo Brasil.

Ecos de Gritos da região NORDESTE – quarta parte

Natal/RN: As atividades do grito tiveram início no dia 01/09, um debate com a participação dos professores da UFRN, César Sanson e Íris Oliveira, a discussão sobre o tema "Queremos o estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!", realizado no auditório do IFRN Cidade Alta. A partir das 15h, o padre Antônio Murilo de Paiva debateu o "Olhar teológico sobre o Estado". Dia 06/09, das 18h às 21h, na igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim, o Grito dos Excluídos realizou uma celebração com o arcebispo Dom Jaime Vieira Rocha e o padre Antônio Murilo, pároco da cidade, a seguir teve uma vigília reflexiva, com apresentações de musicais, teatro sobre as questões sociais. Em seguida aconteceu uma encenação sobre o extermínio de jovens, e uma apresentação sobre a história do Grito, fizeram uma homenagem ao Pe. Sabino Gentille, já falecido, que era o responsável pela pastoral operária e homenagearam o ex-arcebispo Dom Antonio Costa. Seguiram-se algumas falas sobre a garantia de direitos. Encerraram as atividades com uma apresentação musical para externar o sentimento de luta. Dia 07/09, o Centro Acadêmico de Medicina da Universidade Federal promoveu uma marcha em defesa da saúde, a concentração foi na Assembleia Legislativa. O encerramento foi na Praça Cívica, finalizando o desfile do dia da pátria.

Mossoró/RN: Dia 07/09, cerca de 400 pessoas, se concentraram ao lado do Ginásio de Esporte Pedro Ciarlini, entraram às 08h20 no desfile cívico após os escoteiros. Não permitiram a entrada do carro de som. Animados com megafones, palavras de ordem e muita animação ao toque do grupo pau e lata, batucada feminista, músicas de sonhos e libertação, símbolos, alegria da juventude, nossas bandeiras de lutas, com a presença dos companheiros do MST na a luta pela terra  e dignidade social, a comunidade do Tranquilim com o grito por moradia, o grito dos agricultores familiares de Apodi contra o projeto de morte do agronegócio, o grito contra os agrotóxicos, o grito da juventude, o grito da educação, o grito dos/as comerciários/as contra abertura do comércio aos domingos, o grito contra o desrespeito aos seres humanos, o  grito da cultura, o grito da comunidade do Jucuri, o movimento sindical, movimento de mulheres, movimento dos artistas populares, marcha mundial das mulheres, ACF,CPT, STTRs de Apodi, Fetam, Sindiserpum, Secom, Comem, Gedic, Sindhoteleiros, Sintrahpam e a Pastoral Operária. Ao chegarem em frente ao palanque, pararam e  apresentaram as faixas do grito contendo as reivindicações, realizaram ciranda, protestando pela falta de compromisso dos governos e do estado pelos direitos de cidadania. Continuaram a marcha do grito, sendo impedido o carro de som de entrar no local onde iríamos fazer o encerramento. Outro protesto, repudiando atitude da polícia e da organização da prefeitura. Seguiram na Avenida Alberto Maranhão onde realizaram uma parada em frente às lojas americanas protestando contra o desrespeito aos comerciários/as em abrir no feriado. Encerraram a marcha do Grito na Associação das Comunidades Fraternas, com uma confraternização aos participantes, serviram uma feijoada e música nordestina.
Alguns depoimentos: Rayane Andrade, da equipe de divulgação, disse: “Mas são nosso gritos: O grito por moradia da comunidade do Tranquilim, grito do Jucuri, Grito da Educação, Grito dos Agricultores, dos desempregados, da juventude e o grito das familias de Apodi contra o projeto do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS), que ameaça expulsar famílias para beneficiar empresas do agronegócio”. Carlos Antonio da Silva, da organização do Grito disse: “O que queremos é uma sociedade fraterna e igualitária, e este ano estamos questionando o papel do Estado, para que este esteja a serviço das necessidades básicas da população, e não movido pelo lucro e pela acumulação de capital.”

Parelhas/RN: Dia 07/09, a concentração foi na Cooperativa de agricultores familiares do Seridó, onde iniciaram com uma celebração da Palavra e em seguida saíram em caminhada pelas ruas da cidade até o CAIC Mauro Medeiros, onde tiveram apresentações culturais do grupo “Bau Nordestino, grupo de Violões (composto por crianças), participação de dois grupos de catadores de material reciclado de Caicó e da cidade, aconteceu apresentações de peças de teatro. Encerraram a atividade com uma bonita partilha. 

Atenção Articuladores:

Lembramos: Estamos no aguardo das noticias de como foi o Grito na sua cidade, mande fotos, vídeos e materiais que tenham saído na imprensa local até 05 de Novembro de 2012.

**Este material é para construirmos o próximo jornal do Grito com as noticias dos Gritos acontecidos, bem como, o DVD do 18º Grito.

Agende-se
- Dia 13/12/2012 – Reunião de preparação ao Encontro Nacional de Articuladores em 2013, às 9:30, na secretaria nacional.
- Dia 21/02/2013 - Reunião Coordenação Nacional do 19º  Grito, momento onde iremos decidir o lema, eixos, cartaz e objetivos do Grito:
***Enviem sugestões!! Para que todos possamos participar da construção e decisão do lema do próximo Grito, ainda neste ano ou até 14/02/2013.
- Dias 26 a 28/04/2013 -  15º Encontro Nacional de Articuladores/as do Grito, local São Paulo/SP.
****Organizem suas agendas reservando a data.

Expediente
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos Tel. (11) 2272-0627.
Ari José Alberti, Karina da Silva Pereira
facebook – gritodosexcluidos / blog – www.gritoexcluidos.blogspot.com.br.

Ecos do Grito nº 181


ECOS DO GRITO 
Informativo nº. 181 –                                                                  Novembro/2012

“Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”

Olá companheiros/as que animam o Grito dos/as Excluídos/as!
Continuamos a socialização das noticias que estão chegando à secretaria, dos gritos acontecidos pelo Brasil.

Ecos de Gritos da região NORDESTE – terceira parte

Recife/PE: Na semana da pátria realizaram pré-gritos, onde expressaram o Grito das Mulheres, O Grito pela saúde, Grito pela educação, Grito contra a criminalização da luta. Dia 07/09, às 9h, concentração do Grito na Praça Osvaldo Cruz, reuniu milhares de pessoas de aproximadamente 25 organizações sociais, pela Av. Conde de Boa Vista. O encerramento foi na Praça do Carmo. O Grito foi muito forte e bonito contou com ampla participação popular, movimentos e pastorais sociais reivindicando: saúde, educação, direito de greve, etc. Foram feitas manifestações contra a corrupção, contra a violência praticada sobre jovens, mulheres e contra a privatização. Também houve ato em defesa do voto consciente. Foi muito significativa a participação de grupos, comunidades, jovens, pastorais sociais. O movimento social participou com muita expressão. Dentre os gritos chamou atenção as carroças dos catadores com cartazes dizendo: “Feirão do Imposto. Tirem a mão do meu bolso!”. Alguns depoimentos: Silvia Dantas do Fórum de Mulheres disse: “ Estamos aqui para reivindicar direitos iguais. Enquanto uma mulher morre vítima de violência, miséria ou fome, estaremos lutando”.Valmir  Assis, do Fórum Dom Hélder Câmara, disse: “O estado se apropria de meios para dizer à sociedade que as lutas são criminosas. Estamos aqui dizendo, há dezoito anos, que ainda não somos independentes”. Estão preparando um seminário do pós grito, para o dia 24/11.


Bom Conselho/PE:  Dia 07/09, foi realizado a Celebração Eucarística na Igreja do Convento, onde os presentes puderam dar o seu grito. O grito na cidade foi realizado pela 3ª vez. A Jufra ajudou no processo de informação e mobilização para o dia do Grito.


Pesqueira/PE: Dia 06/09, às 19h, o grito iniciou com a celebração eucarística, na Catedral de Santa Agueda, onde no ofertório entraram as comunidades dos capoeiristas quilombolas, os índios Xukuru e jovens da comunidade para mostrar a miscigenação. Os jovens da Juventude franciscana entraram com a bandeira do Brasil. Após  toda a comunidade seguiu em caminhada até o bairro do Prado, onde ao longo do trajeto realizaram 4 paradas, a primeira foi em frente a Cáritas Diocesana, aí refletiram o tema “Agua fonte de vida”. Convivência com o semiárido. Na ocasião a coordenadora da Caritas, Neilda Pereira, apresentou a campanha Não Troque seu voto por água, que tem a finalidade de combater a troca de votos por carros pipa, dinheiro e outros benefícios em período de campanha eleitoral. Segunda parada em frente ao Convento dos Franciscanos, com o tema “Vida no Planeta", houve a apresentação de uma coreografia do tema ecológico pela Juventude Franciscana, com o Cântico do Irmão Sol e distribuíram ervas medicinais. A terceira parada foi em frente à escola Estadual Prof. Arruda Marinho, com o tema: Educação para a vida”, violência/trânsito, organizada pela Paróquia Cristo  Rei, os alunos fizeram uma apresentação sobre a educação. A quarta parada ocorreu em frente a capela do hospital, onde o tema foi “Vida e Saúde”, Ecologia, e na parada o Padre Luiz Carlos benzeu as ervas e falou sobre saúde. Os manifestantes foram para a Academia das Cidades, com o tema “Ciranda da Vida”, encontro, partilha e solidariedade,  onde teve a apresentação da dança do Toré com os índios Xukuru, o grupo de capoeira e com os quilombolas. Encerraram o grito com uma benção final, oração do Cristão na Política e partilhando um lanche comunitário.
João Pessoa/PB: o processo de construção do grito começou mais tarde do que em outros anos, mas importante esta metodologia. Dia 06/09, o grito tomou as ruas do centro da cidade, destaque a participação do Povo Tabajara, pois a luta dos trabalhadas se tornou a luta da cidade. O grito contou com a participação de várias caravanas de outras cidades. E a diversidade de grupos e movimentos continua sendo um traço forte, contando com o Movimento LGBT, indígenas, mulheres, ambientalistas, estudantes. E outros, onde reivindicaram os direitos humanos, étnicos, sociais e a liberdade sexual.

Guaraíba/PB: Dia 06/09, realizou uma passeata pelas ruas da cidade.

Campina Grande/PB: Dia 07/09, realizaram apresentações culturais. A pauta é a política de desenvolvimento da cidade, a saúde, e os temas da campanha da fraternidade.

Atenção Articuladores:

Lembramos: Estamos no aguardo das noticias de como foi o Grito na sua cidade, mande fotos, vídeos e materiais que tenham saído na imprensa local até 05 de Novembro de 2012.

**Este material é para construirmos o próximo jornal do Grito com as noticias dos Gritos acontecidos, bem como, o DVD do 18º Grito.

Agende-se
- Dia 13/12/2012 – Reunião de preparação ao Encontro Nacional de Articuladores em 2012, às 9:30, na secretaria nacional.
- Dia 21/02/2013 - Reunião Coordenação Nacional do 19º  Grito, momento onde iremos decidir o lema, eixos, cartaz e objetivos do Grito:
***Enviem sugestões!! Para que todos possamos participar da construção e decisão do lema do próximo Grito, ainda neste ano ou até 15/02/2013.
- Dias 26 a 28/04/2013 -  15º Encontro Nacional de Articuladores/as do Grito, local São Paulo/SP.
****Organizem suas agendas reservando a data.

Expediente
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos Tel. (11) 2272-0627.
Ari José Alberti, Karina da Silva Pereira
facebook – gritodosexcluidos / blog – www.gritoexcluidos.blogspot.com.br.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Seca no Nordeste causa migração 'fora de hora' ao interior paulista


30/10/2012 - 04h40
Seca no Nordeste causa migração 'fora de hora' ao interior paulista

JULIANA COISSI
ENVIADA A GUARIBA E PONTAL (SP)
Os planos para 2012 já estavam traçados na cabeça de Antonio Romárcio Pereira, 24. Ele iria ajudar o pai e os quatro irmãos mais velhos na colheita do milho e do feijão na terra onde a família vive, em Ipiranga do Piauí (PI).
O caçula estava disposto a não tomar o caminho até o interior de São Paulo, como havia feito nos últimos quatro anos, para cortar cana.
Mas a chuva --na verdade, a completa falta dela-- arruinou a colheita e o colocou na rota dos canaviais paulistas.
A seca histórica no Nordeste, a pior dos últimos 50 anos, tem empurrado Pereiras e outros "fugitivos" para diversas cidades paulistas, que estão em plena safra da cana-de-açúcar, e até para outros Estados.
"A seca está esparramando muita gente pelo Brasil afora", diz o padre Antonio Garcia Peres, coordenador nacional de temporários rurais da Pastoral do Migrante, ligado à Igreja Católica.

Atualmente, cerca de 60 mil nordestinos migram a cada ano para o norte e nordeste de São Paulo, segundo a pastoral. A maioria trabalha com a cana, mas a construção civil já atrai 20% dessa mão de obra.
Na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), o maior volume chega nos primeiros três meses do ano para garantir o emprego nas usinas de cana, cuja safra começa em abril. E a volta à terra natal só ocorre no fim do ano.
Neste ano, porém, segundo Peres, há migrantes "fora de hora", que chegaram em maio, junho, julho e até agosto. Boa parte, como o piauiense Pereira, foi forçada pela seca.
Não há contagem oficial de quantos são esses temporões.
Em Botuporã, cidade baiana de 11.154 habitantes, saíam no meio do ano passado de dois a três ônibus com migrantes toda segunda-feira. Nesta metade de ano, são cinco a sete ônibus, diz a irmã Lucia Antonia Bonk, da pastoral em Botuporã.
COBERTOR E ENXOVAL
Na ponta de chegada, cidades canavieiras de São Paulo, como Pontal (351 km de São Paulo), já sentem o impacto.
"Quando eles vêm na época de contratação, as usinas dão plano de saúde. Mas, depois, fica por conta da rede de saúde da prefeitura", afirma o prefeito Antonio Frederico Venturelli Junior (PSD).
Em meados deste ano, a prefeitura socorreu famílias carentes, muitas delas migrantes, com 300 cestas básicas por mês. Na mesma época, em 2011, as cestas eram metade.
E não só comida: em Pradópolis (315 km de São Paulo), a prefeitura tinha, até março, 2.300 cadastrados para receber cesta básica, cobertores, gás, remédios e até enxoval de bebês. Hoje, já são 3.000.
Cícera Gomes Siqueira, 30, de Timbiras (MA), chegou há dois meses a Guariba (337 km de São Paulo) com os quatro filhos. Todos já estão na escola da prefeitura.
O marido, Domingos Teixeira Lima, 45, veio na frente, no final de março. Adiou a decisão de deixar para trás a roça de arroz o quanto pode, mas, neste ano, nada colheu.
"É ruim, porque a gente fica pensando no futuro dos filhos. Trouxe eles porque não tinha como ficarem lá com a seca."

Mercado exigente exclui migrantes, afirma professor
DE RIBEIRÃO PRETO
As dificuldades enfrentadas pelos migrantes do Nordeste e do norte mineiro não terminam quando deixam a seca para trás e chegam às cidades canavieiras paulistas.
É comum para muitos deles a situação de não encontrarem emprego no campo ou na cidade pela falta de qualificação profissional, afirma o economista Francisco José da Costa Alves, professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e pesquisador de migração.
Essa capacitação maior do trabalhador tem sido exigida, por exemplo, na construção civil, afirma o economista.
Há mais demanda para funções como ladrilheiro e carpinteiro, que exigem mais especialização, e menos para ajudante de pedreiro, que é uma atividade para os iniciantes.
"Por conta dessa qualificação e da safra, que já está indo para o seu final, se não encontram emprego, eles sobrecarregam os parentes com quem estão hospedados."
A situação acaba por provocar, afirma Alves, uma segunda exclusão.
"A primeira foi provocada pela seca, e, aqui [no interior paulista], pela incapacidade do mercado de trabalho em absorvê-los", comenta.
Para as cidades que recebem os migrantes, um dos impactos na rede pública é o de sobrecarregar os serviços de saúde, de assistência social e de creches e escolas.
Por outro lado, afirma o docente, um aspecto positivo é que essa população flutuante acaba por movimentar a economia de mercados e de pequenos comércios das redondezas. (JC)

ANÁLISE
A natureza não é a responsável pela fuga dos nordestinos
MARIA APARECIDA DE MORAES SILVA
ESPECIAL PARA A FOLHA
Em 1977, ao prefaciar Elegia para uma re(li)gião, o professor Francisco de Oliveira, em sua arguta análise, utiliza o termo nordesterrados com o intuito de revelar não apenas as circunstâncias históricas, geográficas, políticas e sociais da "região" Nordeste, como também para (re)significar a vida cigana de vaivéns constantes de milhares de pessoas que se deslocam, sobretudo, para a "região" Sudeste do país.
Acompanhando a história do desenvolvimento do capitalismo em São Paulo, observa-se que, desde o final da escravidão, houve a presença de trabalhadores migrantes do Nordeste, chamados nacionais, para diferenciá-los dos estrangeiros - italianos, espanhóis, alemães, japoneses, dentre outros.
Enquanto estes últimos eram empregados como colonos nas fazendas cafeeiras, os primeiros desempenhavam as perigosas tarefas de "limpeza" do terreno, isto é, derrubada das matas naturais e matança dos povos indígenas, primeiros habitantes do território paulista.
Assim, se consubstanciou o processo de formação das fazendas cafeeiras nas primeiras décadas do século 20. Na sequência, os nacionais foram contratados como camaradas -trabalhadores avulsos -que realizavam outros serviços, como roçada de mato, construção de cercas etc.
Com o surgimento das grandes usinas sucroalcooleiras, nos finais de 1950, em virtude do declínio sucessivo das fazendas de café e do colonato, intensifica-se a demanda de força de trabalho, principalmente, para o corte manual da cana de açúcar.
A partir de então, milhares de nordestinos, além dos mineiros do Vale do Jequitinhonha, aportam-se aos canaviais paulistas, na condição de migrantes temporários. Após o final da safra, regressam aos seus lugares de origem, para, no ano seguinte, reiniciarem a mesma caminhada.
Esse vaivém de centenas de milhares de pessoas, durante mais de 60 anos, caracteriza-se pelo processo de migrações permanentemente temporárias. São eternos migrantes, ciganos e desterrados.
Nos últimos anos, em razão da intensificação da mecanização do corte da cana, tem havido mudanças dessas rotas migratórias. Quem não consegue trabalho nas usinas paulistas dirige-se a outros Estados ou à construção civil.
Sem sombra de dúvidas, nos períodos de seca agrava-se a situação econômica, mormente, dos camponeses que ainda possuem pequenos lotes de terra no semiárido nordestino. A saída é um verdadeiro êxodo em busca da sobrevivência. No entanto, não é a natureza a responsável pela partida/fuga, e sim as condições históricas e estruturais dessa "região" pobre que alimenta a riqueza da outra "região". Por mais de um século, os severinos aqui chegam e daqui partem.
MARIA APARECIDA DE MORAES SILVA é socióloga, professora livre docente da Unesp de Araraquara e do curso de pós-gradução em sociologia da UFSCar; pesquisa sociologia rural e migração

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ecos do Grito nº 180


ECOS DO GRITO 
Informativo nº. 180 –                                                                  Outubro/2012
“Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população!”

Olá companheiros/as que animam o Grito dos/as Excluídos/as!
Continuamos a socialização das noticias que estão chegando à secretaria, dos gritos acontecidos pelo Brasil.

Ecos de Gritos da região NORDESTE – segunda parte

Aracaju/SE: Dia 07/09, às 9h, a concentração do Grito foi na Praça Olimpio Campos, ao lado da Catedral, onde foram realizados vários atos como: apresentações teatrais com a temática da violência contra as mulheres e jovens. Manifestações dos estudantes em defesa da saúde pública, gratuita e de qualidade. Manifestações em defesa da população de rua. Manifestação contra a falta de segurança e combate às drogas e homicídios. Cantorias em defesa da reforma agrária e soberania alimentar.  Manifestação em defesa da saúde pública de qualidade, etc.. Realizaram a celebração do Grito. Participaram das atividades cerca de 6 mil pessoas.

Maceió/AL: Dia 07/09, a concentração do Grito foi às 9h, na Praça Sinimbú, com oficinas de cartazes e faixas, além intervenções artísticas e politicas, o bloco do Grito entrou logo após o desfile oficial, na Praia da Avenida, participaram diversas entidades, movimentos, sindicatos e pastorais.  Depoimento de Rosangela Santos, do Movimento Popular de Saúde (Mops): A gente não podia deixar passar em branco esse 7 de setembro e dizer para a sociedade civil, para todos/as os/as trabalhadores/as que esse dia não é uma data civil a ser comemorada, mas é uma data de luta e que ainda falta muito para conquistarmos essa independência e essa liberdade”. Outro depoimento, Maria Inês Marcelino da Rede Educação Cidadã: “ Em todo Brasil esse é um dia de luta, um dia de mostrar nossa indignação com essa sociedade capitalista e gritar por uma sociedade, de fato, democrática, participativa e popular”.

Arapiraca/AL: Dia 07/09, a manifestação do Grito reuniu cerca de 200 pessoas ligadas a diversas, entidades, movimentos e pastorais, iniciaram com a celebração da palavra pelo monsenhor Jose Nete onde acolheu os presentes com a frase: “‘Entrem meus irmãos por que a casa de Deus é casa de todos os revolucionários por que Jesus foi revolucionário como vocês e por causa disso que ele morreu é por isso que estamos aqui para começar a construir o Brasil que queremos, ressaltou o religioso ’’. Ao termino da celebração, saíram em marcha pelas ruas de Arapiraca, gritando palavras de ordem, ao chegar próximo ao desfile oficial a sociedade arapiraquense acolheu com aplausos de apoio ao Grito.  Gritaram por uma Alagoas que garanta aos seus filhos: terra, trabalho, segurança, saúde e educação de qualidade e dignidade.
Palmeira dos Índios/AL:  Dias 05 e 06/09, realizaram a II Plenária do Grito, onde realizaram um estudo da realidade e a temática do grito. Dia  07/09,  a concentração do Grito foi na Praça do chafariz onde as comunidades se encontraram com muita dança, canto, toré do Povo Xukuru Kariri, banda de pífano do Alto do Tamanduá, e acolhidas por lideranças locais após a benção do Bispo Dom Dulcenio,  saíram em caminhada pelas ruas da cidade, cerca de 500 trabalhadores do campo e da cidade dos municípios de Estrela de Alagoas, Igaci, Poço das Trincheiras, Cacimbinhas, São Miguel dos Campos, Capela, Delmiro Gouveia. Ao longo do trajeto entregaram à população carta política da Plenária do grito e da campanha Nacional contra os agrotóxicos à perfeita da cidade. Com muitas faixas, cartazes, bandeiras, simbologia das lutas, apresentações culturais e teatrais. Encerram o ato na Praça São Pedro, onde aconteceu uma celebração ecumênica e  benção de envio às comunidades.

Penedo/AL: Dia  15/09,  foi realizado no convento Santa Maria dos Anjos, o momento formativo referente ao 18º Grito, a Fraternidade Instrumentos da Paz, da JUFRA, promoveu o encontro, onde foram convidados os quatro grupos de jovens da cidade: TLC, Servos de São José, Segue-me e ABJ (Amigos do Bom Jesus), para que juntos pudessem fazer a reflexão do tema do Grito. O estudo se baseou na cartilha preparado pela Equipe do Grito do Vale do Jaguaribe-CE. Durante o Encontro, foram usadas três palavras para fazer a montagem de um mural: Segurança, Saúde e Educação, os grupos utilizaram a criatividade para transferir o que pensavam sobre os temas, mostrando assim o Estado, o País que queriam, ou seja, um Estado a serviço da nação. Com o material do encontro montaram um mural, que será exposto no dia 15/11, na Praça Barão do Penedo, em frente à Câmara e à Prefeitura da cidade, como um sinal do Brasil que nós queremos.


União dos Palmares/AL: Dia 07/09, a Juventude Franciscana, PJMP e Pastoral da Criança, organizaram o Grito. A concentração do Grito foi na Praça Castelo Branco, em frente a Palmarina Cross, local que antes servia par aos desabrigados da última enchente. Foram para a Igreja Matriz onde encerrou-se a caminhada com a Santa Missa, teve a participação das pastorais sociais, movimentos sociais e atingidos pelas enchentes. Dentre as reivindicações, destacou-se em três paradas, a primeira foi em frente ao Batalhão da Polícia Militar, que abordou o tema da violência no município; segunda foi em frente a Pró reitoria da Universidade Estadual de Alagoas, levantando a questão da precarização da educação, e a terceira em frente a Câmara dos Vereadores, onde questionaram o valor do voto e a importância de eleger pessoas comprometidas com as políticas públicas do munícipio. Realizaram apresentações teatrais ressaltam as amarras que estamos presos com a antiga política de coronelismo.

O grito aconteceu ainda nas cidades de: Estrela de Alagoas, Igaci, Poço das Trincheiras, Cacimbinhas, São Miguel dos Campos, Capela, Delmiro Gouveia.


Atenção Articuladores:

Lembramos: Estamos no aguardo das noticias de como foi o Grito na sua cidade, mande fotos, vídeos e materiais que tenham saído na imprensa local até 05 de Novembro de 2012.

**Este material é para construirmos o próximo jornal do Grito com as noticias dos Gritos acontecidos, bem como, o DVD do 18º Grito.

Agende-se
- Dia 13/12/2012 – Reunião de preparação do Encontro Nacional de Articuladores, às 9:30, na secretaria nacional.
- Dia 21/02/2013 - Reunião Coordenação Nacional do 19º  Grito, momento onde iremos decidir o lema, eixos, cartaz e objetivos do Grito:
***Enviem sugestões!! Para que todos possamos participar da construção e decisão do lema do próximo Grito.
- Dias 26 a 28/04/2013 -  15º Encontro Nacional de Articuladores/as do Grito, local São Paulo/SP.
****Organizem suas agendas reservando a data.

Expediente
Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos Tel. (11) 2272-0627.
Ari José Alberti, Karina da Silva Pereira
facebook – gritodosexcluidos / blog – www.gritoexcluidos.blogspot.com.br.