sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Grito dos Excluídos luta por um estado a serviço da nação e pela garantia dos direitos


Neste 7 de setembro, as manifestações do Grito dos Excluídos acontecem em diversas regiões do país. Com o lema “Queremos um Estado à serviço da Nação, que garanta direitos a toda população”, movimento sociais, pastorais e organizações populares estão fazendo marchas, atos e diversas atividades culturais para manifestar que Estado querem construir.

Em Aparecida (SP), na Basílica Nacional, as atividade começaram por volta das 6 horas da manhã com a Romaria dos Trabalhadores. Houve participação muito importante do povo que fez ecoar vários gritos por direito à saúde, educação, transporte, direitos dos cadeirantes, entre outros. A mística em torno do Grito foi representada pelos bonecos com a simbologia do Brasil como 5ª economia do mundo e outra falando do país com as maiores desigualdades sociais do mundo.

Já em Cuiabá, os manifestantes fizeram uma grande marcha com paradas e encenações teatrais representando os temas apontados pelo Grito de 2012. Na primeira parada, o ato foi contra o fechamento das defensorias públicas do Estado, que tem excluído cerca de 500 mil pessoas do acesso a esse direito. Na segunda parada, a manifestação foi contra a violência e o extermínio dos jovens nos centros urbanos do Brasil. Depois os atos foram em defesa do voto consciente e contra a forma com que vem sendo construída uma grande avenida na cidade, implicando no deslocamento forçado de inúmeras famílias. A quinta e última parada da marcha foi para o anuncio de uma cultura popular de base como alternativa de combate à violência.

Em Mato Grosso do Sul, várias organizações e movimentos sociais fizeram atos em defesa da Reforma Agrária e contra o patrocínio do Estado ao uso de agrotóxicos e ao agronegócio em grande escala. Também houveram atos contra a corrupção e em defesa do voto consciente. Segundo os organizadores, a universidade federal teve uma participação muito importante em defesa dos professores e da melhoria das universidades. O movimento estudantil também participou ativamente reivindicando pela educação pública, gratuita e de qualidade.

Na capital paranaense houve grande participação das pastorais e movimentos sociais com ampla adesão das comunidades locais. Durante o ato, foram realizados vários atos temáticos fazendo a memória histórica dos 18 anos do Grito. A luta contra o extermínio dos jovens nas periferias, a luta pela reforma agrária e pela soberania alimentar, a reivindicação pela saúde pública e de qualidade foram os temas centrais, com destaque também para a luta das comunidades de famílias migrantes, em especial os direitos à cidadania e dignidade dessa população. Simbolicamente, foi realizada uma partida de futebol com os times representando, por um lado o povo, e de outro, o Estado Brasileiro.

Em Salvador, entre outros atos, o destaque do Grito dos Excluídos é para as manifestações em defesa da mulher marginalizada e em defesa da população de rua. A ação é organizada pelas pastorais e movimentos sociais. Junto às manifestações do Grito estiveram os policiais militares do estado da Bahia, que estão paralisados.

Já em Brasília, houve concentração de movimentos sociais e da população em geral na rodoviária do Distrito Federal. Da rodoviária, os manifestantes partiram em marcha em direção à Agência de Fiscalização do DF, onde se manifestaram em defesa dos direitos dos camelôs e feirantes sem barracas. Também foi realizada uma feira simbolizando a defesa da economia popular e solidária. Além disso, em Brasília, os manifestantes reivindicaram políticas públicas para a habitação.

No decorrer do dia, outras manifestações do Grito estão acontecendo.

Secretaria do Grito dos Excluídos: (11) 2272.0627

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