Neste 7 de setembro,
as manifestações do Grito dos Excluídos acontecem em diversas regiões do país.
Com o lema “Queremos um Estado à serviço da Nação, que garanta direitos a toda
população”, movimento sociais, pastorais e organizações populares estão fazendo
marchas, atos e diversas atividades culturais para manifestar que Estado querem
construir.
Em
Aparecida (SP), na Basílica Nacional, as atividade começaram por volta das 6
horas da manhã com a Romaria dos Trabalhadores. Houve participação muito
importante do povo que fez ecoar vários gritos por direito à saúde, educação,
transporte, direitos dos cadeirantes, entre outros. A mística em torno do Grito
foi representada pelos bonecos com a simbologia do Brasil como 5ª economia do
mundo e outra falando do país com as maiores desigualdades sociais do mundo.
Já
em Cuiabá, os manifestantes fizeram uma grande marcha com paradas e encenações
teatrais representando os temas apontados pelo Grito de 2012. Na primeira
parada, o ato foi contra o fechamento das defensorias públicas do Estado, que
tem excluído cerca de 500 mil pessoas do acesso a esse direito. Na segunda
parada, a manifestação foi contra a violência e o extermínio dos jovens nos
centros urbanos do Brasil. Depois os atos foram em defesa do voto consciente e
contra a forma com que vem sendo construída uma grande avenida na cidade,
implicando no deslocamento forçado de inúmeras famílias. A quinta e última
parada da marcha foi para o anuncio de uma cultura popular de base como
alternativa de combate à violência.
Em
Mato Grosso do Sul, várias organizações e movimentos sociais fizeram atos em
defesa da Reforma Agrária e contra o patrocínio do Estado ao uso de agrotóxicos
e ao agronegócio em grande escala. Também houveram atos contra a corrupção e em
defesa do voto consciente. Segundo os organizadores, a universidade federal
teve uma participação muito importante em defesa dos professores e da melhoria
das universidades. O movimento estudantil também participou ativamente
reivindicando pela educação pública, gratuita e de qualidade.
Na
capital paranaense houve grande participação das pastorais e movimentos sociais
com ampla adesão das comunidades locais. Durante o ato, foram realizados vários
atos temáticos fazendo a memória histórica dos 18 anos do Grito. A luta contra
o extermínio dos jovens nas periferias, a luta pela reforma agrária e pela
soberania alimentar, a reivindicação pela saúde pública e de qualidade foram os
temas centrais, com destaque também para a luta das comunidades de famílias
migrantes, em especial os direitos à cidadania e dignidade dessa população.
Simbolicamente, foi realizada uma partida de futebol com os times
representando, por um lado o povo, e de outro, o Estado Brasileiro.
Em
Salvador, entre outros atos, o destaque do Grito dos Excluídos é para as
manifestações em defesa da mulher marginalizada e em defesa da população de
rua. A ação é organizada pelas pastorais e movimentos sociais. Junto às manifestações
do Grito estiveram os policiais militares do estado da Bahia, que estão
paralisados.
Já
em Brasília, houve concentração de movimentos sociais e da população em geral
na rodoviária do Distrito Federal. Da rodoviária, os manifestantes partiram em
marcha em direção à Agência de Fiscalização do DF, onde se manifestaram em
defesa dos direitos dos camelôs e feirantes sem barracas. Também foi realizada
uma feira simbolizando a defesa da economia popular e solidária. Além disso, em
Brasília, os manifestantes reivindicaram políticas públicas para a habitação.
No
decorrer do dia, outras manifestações do Grito estão acontecendo.
Secretaria
do Grito dos Excluídos: (11) 2272.0627
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